A paz do Senhor Jovens!
É uma imensa satisfação poder
escrever-vos.
Hoje em dia estamos cada vez mais
dispensando textos longos, e por dispensa-los, deixamos de aprender coisas
grandes e preciosas. Por isso aconselho
você a ler estas linhas até o fim, e no final verás como elas poderão fazer a
diferença em sua vida. Você vai gostar do que vai ler, acredite!
Este texto é baseado em uma
história real e fala de um jovem universitário por nome Eduardo Spencer, e traz
por título:
Fiz eu... o melhor
que podia?
“ Não havia aulas na universidade
aquela manhã. Os jovens se aglomeravam a
beira mar, observando a tragédia que se desenrolava na água. Durante a noite a cidade tinha sido varrida
por um temporal. O barco a vapor
chocara-se com as pedras que haviam no fundo do mar, e a vida de todos corria
um grande perigo. O mar estava agitado,
as ondas eram altas e fortes devido ao vento.
Os que estavam na praia não viam nem uma alternativa para socorrer
aquelas pessoas a bordo. A distância era
grande demais para se atirar uma corda; botes salva-vidas não podiam atrever-se
em alto mar. Nadar através das ondas era
proeza que até então ninguém tentara. De
bordo, os passageiros acenavam, pedindo socorro. Foi aí que nesta cena comovente, surge este
rapaz universitário, porte atlético invejável, e de olhar inteligente. Ele aborda um velho marinheiro, e pergunta. –
Não se pode fazer nada para salvar aquela gente? O navio não tinha botes
salva-vidas? O velho marinheiro então
responde: - “Você pensa que teríamos ficado a sua espera se algo pudesse ser
feito? Botes? Quando foi içado ao mar esmigalhou-se com a força das ondas. Alguns salva-vidas tentaram salvar algumas
mulheres sem sucesso, nenhuma atingiu a terra”.
O marinheiro cuspiu e foi-se, mas
o jovem o deteve. – Que tal uma corda? Perguntou. – Quem vai atirar a corda tão
longe? Você? De novo o marinheiro fez menção de ir, mas o moço o segurou. – Há corda o bastante para segurar o navio?
Será que tem como levar até lá? O velho resmungou e disse; - Como você gosta de
fazer perguntas. – É logico que tem
bastante cordas, mas você vai criar asas para chegar até o navio? O jovem cravou as unhas nos ombros do
marinheiro e disse; - Não, não vou criar asas, mas vou descobrir um jeito de
levar a corda até o navio. É muito melhor fazer isto do que ficar por aqui
fumando estes seus cigarros fedorentos.
Se sabe onde está a corda, vá busca-la.
O velho marinheiro aturdido com a
ordem, depressa foi buscar a corda, enquanto o tempo passava rapidamente. O rapaz por sua vez, estava removendo o
casaco e o colete, tirando os sapatos, preparando-se para enfrentar o mar. Os amigos o cercavam. Alguns diziam, Edu, você é louco, você não
pode se atirar no mar, ainda mais puxado por uma corda. Não vai ajudar a ninguém e ainda vai morrer. Eduardo atou uma ponta da corda na cintura, e
disse; - Vale a pena tentar. É responsabilidade de alguém. Quando der sinal puxem a corda, e lançou-se
ao mar, lutando bravamente com as ondas tempestuosas. Os olhos de todos estavam postos no jovem
nadador. Gritos de esperança e desespero
contavam a história da batalha. O mar
puxava para baixo, e o jovem lutava para manter-se em cima das ondas. Quando ele escala o navio, gritos de bravo
ecoou no cais do porto.
Ele rapidamente, atira-se ao mar
novamente, depois de amarrar um dos passageiros. Mãos voluntarias puxaram-na para a praia, ao
deixar a vítima na areia ele pula novamente na água em busca de mais uma
vida. “De novo venceu, de novo voltou
com mais um. Uma terceira vez, uma
quarta, e de novo voltou. Dezessete
vezes, aquela manhã, atirou-se ao mar, e cada vez voltou – com mais um. Quando regressou pela decima sétima vez, o que
fora salvo e seu salvador tombaram juntos sobre a areia. Estava exausto. Mãos rápidas ergueram os dois, e em pouco
tempo estavam no hospital. Durante
horas permaneceu inconsciente, até que voltou a si. Quando ela volta a si, ele
pergunta: - Enfermeira... ó enfermeira!
– Sim, o que há? – Enfermeira... fiz eu... o melhor que podia? Um nó fechou-lhe
a garganta, acostumada embora ao modo dos doentes. Ainda assim respondeu valorosamente: - Sim,
você fez o melhor que podia – descanse agora e logo estará bom de novo. “Dias
de febre seguiram-se e, ao debater-se ele em seu delírio, seus lábios deixavam
escapar a preocupação que lhe torturava a mente. “- Receio que não fiz... o
melhor que podia. Enfermeira... fiz o
melhor que podia? Receio que não... tantos lá no navio... só dezessete....
Alguém mais foi... Ó enfermeira...Enfermeira! ... Receio não ter feito o melhor
que podia!
O melhor que podia? Quando todo o
continente vibrava com o louvor de Eduardo Spencer, o jovem universitário que
naquele dia tempestuoso ousara mais do que todos, que acima de tudo deu o seu
melhor...”
Deixo esta história reflexiva,
estamos nós fazendo o nosso melhor? Nosso culto a Deus, é o melhor que temos
feito? Ao trabalharmos em grupo estamos de fato dando nosso melhor? Nos
ensaios, ao qual temos a incumbência de louvar a Deus, é o melhor que estamos
fazendo? E na escola? Na faculdade? Nos estudos, é o melhor? Na evangelização
pessoal? Nos nossos afazeres é o melhor?
Se Jesus fez o melhor por nós, devemos também fazermos o melhor, por
nós, pela igreja, e pelos nossos semelhantes!
Há... o congresso dos jovens vem ai!
.... Vai fazer o melhor que pode? Ou vai fazer o “seu possível”?
Faça o melhor!!!
Pastor Gessé Guimarães.
Um texto incrível, uma boa reflexão. Muito bom! Vou compartilhar com certeza essa linda mensagem de ânimo e fé. A paz, pastor.
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