Lembrei me dos meus tempos de criança quando na escola dominical cantávamos canções de uma maneira inteiramente despretensiosa.
Aprendíamos facilmente as letras e nos deleitávamos nas melodias, repetindo muitas vezes aqueles versos no embalo do corpo.
Cada musica aprendida era ensinamento gravado na mente e no coração.
A palavra de Deus instrui que os pais devem ensinar as crianças o caminho a que deve andar e certamente uma forma eficaz para o ensino é a música.
Cada vez que me recordo dos métodos dos meus pais para o ensino agradeço a Deus porque eles foram (e são) sábios o suficiente para entender que a música, a história, a brincadeira e a correção entrelaçadas ao amor e cuidado por mim e por meus irmãos eram (e ainda são) métodos eficazes para o aprendizado.
O tempo passa, a criança cresce e aquela despretensão não persiste.
A inclinação para o erro, as pressões exteriores, a falta de maturidade e a insegurança na fé colocam à prova o ensinamento que recebemos.
Alegro-me em saber que meus mentores foram fieis ao dever em me ensinar o caminho e surpreendentemente percebo o quanto guardei das músicas que aprendi, das histórias que ouvi e das minhas próprias experiências que tive com Deus.
Uma destas músicas tem a seguinte letra: “meu barco é pequeno, tão grande é o mar, Jesus segura minha mão. Ele é meu piloto e tudo vai bem na cidade de Jerusalém.”
Que bela promessa!
Enquanto sinto-me como um navegante inexperiente num barco pequeno à deriva no grande mar, posso me lembrar que tem um “piloto” comigo, ele é Jesus e segura a minha mão.
Posso não estar em Jerusalém, nem ao menos conheço essa preciosa cidade, mas seguramente o mesmo Deus que fez tantos sinais e maravilhas nessa cidade e para esse povo é o Deus que cuida de mim e me ama de uma maneira tão especial que nem posso imaginar.
Quantas promessas gravadas no meu coração. Quanta segurança elas me trazem.
Somos navegantes dum pequeno barco, mas que maravilha! Há um capitão-de-mar conosco, ele conhece bem nossa rota e está no controle de tudo. Podemos sossegar!
Por: Daphnne Souza (http://daphnnereflexiva.blogspot.com/)
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